terça-feira, 11 de outubro de 2011

Infalibilidade papal



O papa é realmente infalível, porém, o Papa só fala infalivelmente quando proclama um dogma solenemente (ex-cátedra), ou seja, quando toma uma decisão vinculativa sobre questões de fé e de moral. Caráter infalível também podem possuir as decisões do colégio dos bispos em comunhão com o Papa, como são o caso das decisões dos concílios ecumênicos.
A infalibilidade dos Papas nada tem haver com sua integridade moral ou a sua inteligência. A Igreja que é propriamente infalível, pois Jesus prometeu-lhe o Espírito Santo para a manter e introduzir cada vez mais profundamente na Verdade. Quando uma verdade de fé evidente é repentinamente negada ou mal interpretada, a Igreja tem de ter uma última voz que explique vinculativamente que é verdadeiro e o que é falso; trata-se da voz do Papa. Como sucessor de Pedro e como o primeiro dos bispos, tem sozinho um tal poder de formular a indiscutível Verdade segundo a Tradição da fé da Igreja, que essa verdade exposta aos crentes para todos os tempos como “digna de fé”; neste caso, dizemos que o Papa anuncia um dogma. Assim, um dogma não pode conter novidade a nível de conteúdo. Raramente é anunciado um dogma; o último foi apresentado em 1950

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