terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sacramentais, o que são?

O Catecismo da Igreja Católica ensina:
“Chamamos de sacramentais os sinais sagrados instituidos pela Igreja, cujo objetivo é preparar os homens para receber o fruto dos Sacramentos e santificar as diferentes circunstâncias da vida. Entre os sacramentais, ocupam lugar as bençãos. Compreendem ao mesmo tempo o louvor a Deus por suas obras e seus dons e a intercessão da Igreja, a fim de que os homens possam fazer uso dos dons de Deus segundo o espírito do Evangelho.” (1677 e 1678)

O objetivo dos sacramentais é consagrar toda a vida do homem a Deus e também o seu ambiente de vida, para que ele esteja livre dos perigos e voltado sempre para Deus, livrando-se sempre dos pecados.
Os sacramentais são sinais sagrados, de dois tipos: objetos (medalhas, crucifixos, rosários, escapulários…), e orações, presentes nas bençãos (alimentos, oficinas, casas, carros, imagens, máquinas, campos, doentes…), nas consagrações (igreja, altar, cálice, Abade, Virgem, criança após o Batismo, esposa, esposo…) e nos exorcismos.

O número dos sacramentais é muito grande; à medida que se diversificam as situações da vida moderna, a Igreja também diversifica e aumenta as suas orações; pois nada é profano na vida do homem. Diz o Sacrossantum Concilium que “quase não há uso honesto de coisas materiais que não possa ser dirigido à finalidade de santificar o homem e louvar a Deus.” (SC, 61).

Sacramentais, diferentes dos Sacramentos!
A eficácia santificadora dos sacramentais é diferente dos sacramentos. Ela tem a sua força na oração da Igreja e das disposições da pessoa que recebe ou utiliza o sacramental. Esta eficácia é chamada de ex opere operantis Ecclesiae, depende da fé e da devoção do ministro e do fiel. Nos Sacramentos é diferente, sua eficácia (realização)ão de Cristo independe da santidade dos ministros e do fiel, pois é ação de Cristo (ex opere operato).
Não se pode exagerar o valor do sacramental, como se fosse um rito mágico ou um amuleto, superstição ou fanatismo. Por outro lado, não se pode desprezar o seu valor, pois o Concílio Vaticano II reafirmou o seu valor e a sua necessidade.
O homem é o representante de Deus no mundo, e deve dominá-lo pela técnica e pelo trabalho. Os sacramentais; quando a Igreja não os dá ao povo, este corre o sério risco de buscar as superstições, amuletos, benzedeiras, etc..

(Fonte)
http://www.cançãonova.com/

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Que diferença faz ser cristão?


Você pode se perguntar: “Que diferença faz ser cristão?” O cristão é cheio do Espírito Santo. Por isso é diferente das outras pessoas; e só poderia ser assim. O cristão não é mais deste mundo, não porque o quer, mas porque Jesus não é deste mundo; e, como o Senhor, ele também não o é [deste mundo].

Você é destinado a este mundo, enviado como sal, como luz, mas não é do mundo, assim como o sal não é massa, assim como a luz não é treva, você não é deste mundo. E por ser diferente o perseguem – como Jesus e os apóstolos foram perseguidos. Perseguido, mas feliz; feliz justamente porque é perseguido. Por essa razão, muitos deixam o caminho do Senhor por causa das dificuldades e oposições; em razão do que dizem e dos comentários; por causa do que inventam a seu respeito e pelas várias perseguições que suportam.

Não é um simples complexo de perseguição. Não se trata de sentir que você é perseguido, rejeitado. Realmente é o que acontece. Pergunte a si mesmo e ao Senhor: “Mas por que acontece tudo isso?” Sabe qual é a resposta? Porque você é discípulo de Cristo. O próprio Jesus disse: “Felizes os perseguidos por causa da justiça: deles é o Reino dos céus” (Mateus 5, 10ss).

Não existe Cristianismo sem cruz. Sofrimento sem sofrimento não é sofrimento. Dor sem dor não é dor. Por isso, só posso falar: aguente firme! Jesus sabia que tudo isso aconteceria com você: seria incompreendido, caluniado, perseguido, ultrajado. Mas Ele também garantiu: “Bem-aventurados sereis”, isto é, nós seremos felizes! “Bem-aventurado será quando o insultarem, o perseguirem e, mentindo, disserem contra você toda espécie de mal por minha causa” (Mateus 5, 11ss).

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Seu irmão em Cristo,

Monsenhor Jonas Abib


domingo, 28 de novembro de 2010

Confraternização 2010 e despedida da Rayanne.

No dia 27/11/2010 aconteceu a confraternização dos acólitos e coroinhas e a despedida da Rayanne.
Rayanne sentiremos saudades em breve iremos te visitar.. (''Aeroporto Internacional do GAMA'')... kkkk





sábado, 27 de novembro de 2010

ADVENTO: Tempo de preparação para a vinda do Senhor na Graça...


 O que é para nós o Advento? Sempre que nos deparamos com essa pergunta, a resposta que segue é simples: é uma preparação para a vinda do Senhor na graça. É o tempo de preparação para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. O advento é, portanto, o tempo de desejo, de aspirações, de esperanças e expectativas. Só nos alimentamos, quando temos fome. É necessário que tenhamos fome e sede de Deus. Deus não quer impor a sua graça às almas que não O desejam. Àqueles que têm fome, Ele enche de bens.

Advento - vem Senhor Jesus!

O ano litúrgico inicia-se com o Tempo do Advento, sendo formado por quatro semanas – momento esse que nos preparamos de forma mais acentuada para a vinda do Senhor. O Natal foi o maior acontecimento da História: o “Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano, pois nos ajuda a refletir sobre temas e comportamentos fundamentais para nossa vida de fé: a expectativa vigilante e alegre, a esperança, a conversão, a pobreza.
Na dinâmica catequética das semanas do advento, encontramos nas duas primeiras semanas a reflexão sobre a espera vigilante e alegre da vinda do Senhor - Deus que é fiel garante a nós a Salvação através de seu Filho enviado no mistério da encarnação, por meio de Maria, nascido pobre e colocado em uma manjedoura. A vinda do Salvador cria um clima de alegria que a liturgia do Advento não só relembra, mas quer que seja vivida. A exemplo de João Batista, que diante de Cristo presente em Maria salta de alegria no seio de sua mãe, o nascimento de Jesus torne-se uma festa alegre para os Anjos e para os Homens que ele vem salvar!
O tempo do Advento é o tempo da esperança, porque Cristo é a nossa esperança (1Tm 1,1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas; esperança que nos formam na paciência diante das dificuldades da vida; esperança de vida eterna. Iniciar um novo ano litúrgico é renovar em nós a esperança da presença de Deus em nosso meio, construindo a história e gerando vida em nós. Esta é a esperança da igreja neste recomeçar de um novo tempo. Aquele que é, que era e que vem (Ap 1,4-8), que está sempre realizando a salvação, mas cuja consumação se cumprirá no dia do Senhor, no final dos tempos.
É tempo de conversão, na segunda semana o apelo do Batista é de conversão (Lc 3,3) - preparação do coração para a vinda do Messias. Voz que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor. (Lc 3,4). A espera requer uma atitude de alerta do coração contra o torpor e a negligência, requer prontidão, desapego. O cristão é filho da luz, e por isso, permanecerá acordado e resistirá às trevas, símbolo do mal, para assim acolher o Salvador, o Sol que nos vem visitar (Lc 1,78). A vigilante espera na alegria e na esperança exige sobriedade, renúncia aos excessos e a tudo aquilo que possa desviar-nos da espera do Senhor.
Enfim, um comportamento que caracteriza a espiritualidade do Advento é o do pobre. Não tanto o pobre em sentido econômico, mas o pobre entendido em sentido bíblico: aquele que confia em Deus e apóia-se totalmente Nele. São os mansos e humildes, porque as suas disposições fundamentais são a humildade, o temor de Deus, a fé. Eles são objeto do amor benévolo de Deus e constituem as primícias do povo humilde e da igreja dos pobres que o Messias reunirá. Jesus dirá: “Felizes vós os pobres, porque vosso é o Reino de Deus”. (Lc 6, 20). Jesus reconhecerá os herdeiros privilegiados do Reino, e ele mesmo será pobre. Belém, Nazaré, mas sobre tudo a cruz, são diversas formas com que Cristo manifesta-se como autêntico pobre do Senhor. Maria aparece como modelo dos pobres do senhor que esperam as promessas de Deus, confiam Nele e estão disponíveis, com plena docilidade, à vontade de Deus.
Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: “eis que a jovem está grávida e dará à luz um filho e dar-lhe-á o nome de Emanuel” (Is 7,14); nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; e ainda segundo São Lucas acrescenta: “Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, ele reinará na casa de Jacó para sempre, e o seu reino não terá fim”. (Lc 1,32-33). Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.
Como símbolo, a Coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal. Ela é da cor verde, que simboliza a esperança e a vida, enfeitada com uma fita vermelha, simbolizando o amor de Deus que nos envolve e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.
Assim, preparemos o presépio do nosso coração para a vinda do Senhor, ornado com humildade e alegria, na viva esperança da segunda vinda do Senhor. E digamos juntos: Maranatha!


Frei Diácono Fábio Junior de Deus –FMM Franciscano Missionário- residente em Itiquira

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

As cores dos paramentos litúrgicos.

Através das cores, a liturgia sagrada da  Igreja apresenta uma linguagem simbólica  muito expressiva. São seis as cores litúrgicas: branco, vermelho, verde, roxo, preto e róseo.

As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico.

No princípio havia certa preferência pelo branco. As cores litúrgicas foram fixadas em Roma no século XII e em pouco tempo os cristãos do mundo inteiro aderiram a este costume.

Branco
Simboliza a vitória, a paz, a alma pura, a alegria. 
Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor (exceto as da Paixão), de Nossa Senhora e dos Santos não-mártires.
As cores dourada e prateada podem ser usadas nos dias festivos, em substituição ao branco

Azul
A cor azul também pode ser usada nas Festas e Solenidades da Santíssima Virgem Maria.



Vermelho
Simboliza o fogo do amor, da caridade ou do martírio.
Lembrando o fogo do Espírito Santo, é a cor de Pentecostes.
Lembrando  o sangue, é a cor usada nas Festas dos Santos mártires, no domingo da Paixão (domingo de Ramos) e na sexta-feira santa.


Verde
Simboliza a esperança.
Usado nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana.





Roxo
Simboliza a penitência, contrição, serenidade.
Usado no Advento e na Quaresma. Pode também ser usado nas missas pelos mortos e na confissão.
Quanto ao tempo do Advento, hoje há uma tendência a se usar o violeta, em vez do roxo, para diferenciá-lo do tempo quaresmal (penitência) e acentuar a dimensão de alegre expectativa da vinda do Senhor.

Preto
Simboliza tristeza, dor, luto. Significa o choro da Igreja diante da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e de seus fiéis.
Pode ser usado nas missas pelos mortos, nas quais usa-se também o roxo ou até mesmo o branco, para se dar ênfase não à dor, mas à ressurreição.



Rosa
Simboliza a alegria dentro de um tempo destinado à penitência.
Pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e no 4º domingo da Quaresma (Laetare).



terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ano Litúrgico


Ano litúrgico ou calendário litúrgico é o ciclo das celebrações litúrgicas durante o ano da igreja cristã que determina quando se celebram a festas, memorial, comemorações e solenidades, e daí porções das escrituras devem ser lidas. A igreja ocidental (Católica ) e a oriental (Ortodoxa) têm diferentes datas para as diferentes festas mas a sequência é essencialmente a mesma.

DIFERENÇA ENTRE O ANO CIVIL E O ANO LITÚRGICO


Durante o ano inteiro celebramos a vida de Cristo, desde a sua em Encarnação no seio da Virgem Maria, passando pelo seu Nascimento, Paixão, Morte, Ressurreição, até a sua Ascensão e a vinda do Espírito Santo.
Mas enquanto civilmente se comemoram fatos passados que aconteceram uma vez e não acontecerão mais, (muito embora esses fatos influenciem a nossa vida até os dias de hoje), no Ano Litúrgico, além da comemoração, vivemos na atualidade, no dia-a-dia de nossas vidas, todos os aspectos da salvação operada por Cristo. A celebração dos acontecimentos da Salvação é actualizada, tornada presente na vida actual dos crentes.
Por exemplo: no dia 7 de Setembro comemora-se o Dia da Independência do Brasil. Pois bem, esse fato aconteceu uma única vez na História do mundo. Já do ponto de vista religioso, no Ano Litúrgico, a cada Natal é Cristo que nasce no meio das famílias humanas, é Cristo que sofre e morre na cruz na Semana Santa, é Cristo que ressuscita na Páscoa, é Cristo que derrama o Espírito Santo sobre a Igreja no dia de Pentecostes. De forma que, ao fazermos memória das atitudes e dos fatos ocorridos com Jesus no passado, essas mesmas atitudes e fatos tornam-se presentes e actuantes, acontecem hoje, no aqui e agora da vida dos cristãos.

ORGANIZAÇÃO DO ANO LITÚRGICO

Com base no que foi comentado acima, podemos perceber que existiu a necessidade de se organizar essas comemorações. E assim a Igreja fez, ao longo de séculos, estabelecendo um calendário de datas a serem seguidas, que ficou sendo denominado de “Ano Litúrgico” ou “Calendário Litúrgico”.
O Ano Civil começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de Dezembro. Já o Ano Litúrgico começa no 1º Domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e termina no sábado anterior a ele. Podemos perceber, também, que o Ano Litúrgico está dividido em “Tempos Litúrgicos”, como veremos a seguir.
Antes, porém, vale a pena lembrar que o Ano Litúrgico é composto de dias, e que esses dias são santificados pelas celebrações litúrgicas do povo de Deus, principalmente pelo Sacrifício Eucarístico e pela Liturgia das Horas. Por esses dias serem santificados, eles passam a ser denominados dias litúrgicos. A celebração do Domingo e das Solenidades, porém, começa com as Vésperas (na parte da tarde) do dia anterior.
Dentre os Dias Litúrgicos da semana, no primeiro dia, ou seja, no Domingo (Dia do Senhor), a Igreja celebra o Mistério Pascal de Jesus, obedecendo à tradição dos Apóstolos. Por esse motivo, o Domingo deve ser tido como o principal dia de festa.
Cada rito litúrgico da Igreja Católica tem o seu Calendário Litúrgico próprio, com mais ou menos diferenças em relação ao Calendário Litúrgico do Rito romano, o mais conhecido. No entanto, para todos os ritos litúrgicos é idêntico o significado do Ano litúrgico, assim como a existência dos diversos tempos litúrgicos e das principais festas litúrgicas.
A Igreja estabeleceu, para o Rito romano, uma seqüência de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos, nos domingos e nas solenidades. As leituras desses dias são divididas em ano A, B e C. No ano A lêem-se as leituras do Evangelho de São Mateus; no ano B, o de São Marcos e no ano C, o de São Lucas. Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades.
Nos dias da semana do Tempo Comum, há leituras diferentes para os anos pares e para os anos ímpares, tirando o Evangelho, que se repete de ano a ano. Deste modo, os católicos, de três em três anos, se acompanharem a liturgia diária, terão lido quase toda a Bíblia.
O Ano Litúrgico da Igreja é assim dividido.

Ciclo da Páscoa

QUARESMA
INÍCIO: Quarta-Feira das Cinzas
TÉRMINO: Quarta-feira da Semana Santa
ESPIRITUALIDADE: Penitência e conversão
ENSINAMENTO: A misericórdia de Deus
COR: Roxa
PÁSCOA
INÍCIO: Quinta-feira Santa (Tríduo Pascal)
TÉRMINO: No Pentecostes
ESPIRITUALIDADE: Alegria em Cristo Ressuscitado
ENSINAMENTO: Ressurreição e vida eterna
COR: Branca

Ciclo do Natal

ADVENTO
INÍCIO: 4 domingos antes do Natal
TÉRMINO: 24 de dezembro à tarde
ESPIRITUALIDADE: Esperança e purificação da vida
ENSINAMENTO: Anúncio da vinda do Messias
COR: Roxa
NATAL
INÍCIO: 25 de dezembro
TÉRMINO: Na festa do Batismo de Jesus
ESPIRITUALIDADE: Fé, alegria e acolhimento
ENSINAMENTO: O filho de Deus se fez Homem
COR: Branca
* ADVENTO: Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Começa 4 domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber Jesus.
* NATAL: 25 de dezembro. É comemorado com alegria, pois é a festa do Nascimento do Salvador.
* EPIFANIA: E celebrada no domingo seguinte ao natal e dura 3 semanas. É uma festa que lembra a manifestação de Jesus como Filho de Deus. No ciclo de Natal também são celebradas as festas da Apresentação do Senhor no dia 02 de fevereiro, da Sagrada Família, de Santa Maria Mãe de Deus e do Batismo de Jesus.
Tempo comum
1ª PARTE
INÍCIO: 2ª feira após o Batismo de Jesus
TÉRMINO: Véspera da Quarta-feira das Cinzas
ESPIRITUALIDADE: Esperança e escuta da Palavra
ENSINAMENTO: Anúncio do Reino de Deus
COR: Verde
* 1ª PARTE: Começa após o batismo de Jesus e acaba na terça antes da quarta-feira de Cinzas.
2ª PARTE
INÍCIO: Segunda-feira após o Pentecostes
TÉRMINO: Véspera do 1º Domingo do Advento
ESPIRITUALIDADE: Vivência do Reino de Deus
ENSINAMENTO: Os Cristãos são o sinal do Reino
COR: Verde
* 2ª PARTE: Começa na segunda após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo do advento.
Ao todo são 34 semanas. É um período sem grandes acontecimentos. É um tempo que nos mostra que Deus se fez presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus.
“O Tempo comum não é tempo vazio. É tempo de a Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos pelo Reino.” (CNBB – Documento 43, 132)

Ciclo santoral

Ciclo destinado ao louvor das personalidades santificadas pela Igreja. Existe uma hierarquia nas festas dos Santos, encabeçadas pelas da Virgem Maria, que define sua solenidade e posição no calendário.
Este Ano litúrgico da Igreja tem leituras bíblicas apropriadas para as comemorações de cada santo em particular, perfazendo um total de 161 comemorações. Destas, apenas 10 têm leituras próprias. Aí também estão as 15 solenidades e 25 festas, com leituras obrigatórias, as 64 comemorações necessárias e 94 comemorações facultativas, com leituras opcionais. O Calendário apresenta também 44 leituras referentes à ressurreição de Jesus Cristo, além de diversas leituras para os Santos, Doutores da Igreja, Mártires, Virgens, Pastores e Nossa Senhora..

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Comungar para ter a vida plena.


Neste trecho do livro do Apocalipse, deparamos com uma grande promessa de Jesus:

"Eu repreendo e educo os que eu amo. Esforça-te, pois, e converte-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo. Ao vencedor farei sentar-se comigo no meu trono, como também eu venci e estou sentado com meu Pai no seu trono" (Ap 3,19-21).

Estamos a caminho dessa vitória. Queremos estar com Jesus na glória, sentar-nos com Ele, como Ele está assentado com o Pai no Céu. Mas o próprio Jesus nos diz que para isso há uma condição:

"Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem se alimenta com a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6,53-55).

Se queremos ter a vida em nós mesmos, vida plena e vida eterna, precisamos da Eucaristia: comungar frequentemente e adorar a Jesus no Santíssimo Sacramento, para vencer com Ele e ressuscitar no último dia. Ao participarmos vivamente do sacrifício da Santa Missa, quando comungamos com o Corpo e o Sangue de Cristo, Ele renova para nós o mesmo sacrifício do calvário.


Deus abençoe você!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Eucaristia, nosso tesouro" de monsenhor Jonas Abib)

sábado, 20 de novembro de 2010

Mosteiro São Bento

O grupo de acólitos e coroinha fez sua 1º visita ao o Mosteiro São Bento. Fomos recebidos pelo irmão Paulo que explicou um pouco sobre o carisma,  vida monástica, adorações e etc... Ao longo da visita podemos contactar com algumas dependências do mosteiro que estão relacionadas com as attividades alí desenvolvidas. Logo após fomos a Erminda Dom Bosco...E encerramos com orações finais.






Erminda Dom Bosco


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cumprir a vontade de Deus é fonte de alegria.



Jesus perseverou no amor do Pai sendo constante no cumprimento da Sua vontade. Seremos perseverantes no amor a Jesus sendo constantes no cumprimento dos Seus mandamentos. Cumprir a vontade de Deus é fonte de alegria. O Senhor tem um plano para a nossa vida, somos projetados de acordo com o protótipo Jesus Cristo. A realização de cada passo desse projeto vai nos dando alegria, porque vamos ficando cada vez mais parecidos com Cristo, mais próximos d'Ele.

O cumprimento da vontade do Senhor vai nos levando à alegria completa, à realização. Por outro lado, o não cumprimento das ordens divinas vai nos fechando, diminuindo nossa vida e nossa alegria. Muitos se tornam professores, médicos, engenheiros, políticos... Mas cheios de vaidade, de orgulho, e no fundo são pessoas tristes, vazias, sem vida... Porque buscaram apenas a realização humana; não se realizaram naquilo para que foram projetados.

O Evangelho todo é a vontade de Deus: é a Boa Nova de Deus nosso Pai para nós. Em todos os fatos, circunstâncias e acontecimentos da nossa vida sempre há uma palavra de Deus que se aplica naquela situação e pode ser vivida. Se a aplicamos, vamos evangelizando a nossa vida.

(Trecho do livro "Vocação: um desafio de amor" de monsenhor Jonas Abib (Canção Nova)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Ser santo é ser humano


Muitos pensam que para ser santo é necessário deixar de ser gente! 
Santificar-se é descobrir que o projeto de santidade ocorre com a ajuda do Espírito Santo, que move as diferentes pessoas nos diferentes tempos e faz uma obra maravilhosa. Move-nos em um movimento de felicidade. Porque ser santo é ser feliz. A santidade é feita de momentos, do agora, de oportunidades, de encontros. Ao ler este artigo, você estará traçando um projeto de felicidade, pois poderia estar agora envolvido em outras mil e um coisas, mas está aqui diante desta página confrontando-se com estas palavras.
O Espírito Santo plasma em nós a todo momento uma atitude santa. Uma atitude beata (beato=feliz).
Não negligencie a felicidade que Deus lhe concede. Felicidade é santidade. E não se trata de uma felicidade passageira, uma felicidade “fast food”. Ela não é rápida como a internet de banda larga, mas compõe um projeto de continuidade, de começos, meios e fins.
Infelizmente, muitos pensam que para ser santo é necessário deixar de ser gente e esquecer que a vida é um projeto de bem-aventuranças (felicidade). Ser santo é ser gente na plenitude. É ser humano em tudo aquilo que comporta a palavra “humano”.
Jesus sempre fez este processo de humanização com as pessoas, fazendo-as tomarem posse de si mesmas e, assim, levando-as a se disporem. Ser pessoa não é só completar o que somos e temos de melhor, mas descobrir e cultivar o que temos de melhor para o benefício de outros. Isso é santidade. Santidade é ser melhor e não apenas “o melhor”.
Quer saber como ser santo? Faça bem todas as coisas. Leve Jesus para todos os lugares. Convide-O para estar em todos esses lugares. Santidade não é fuga do mundo, mas transformação deste mundo. É saber que podemos deixar marcas de céu na vida de todos aqueles que estão ao nosso redor. Isso é ser santo. Fazer bem todas as coisas e amar. Este é o segredo da santidade, a verdade de uma humanidade que vive na plenitude. O amor é tudo o que as pessoas procuram.
Não podemos desperdiçar nossa juventude. Devemos vivê-la intensamente, apostando tudo em Jesus e sendo gente, humanos. Sempre com a certeza de que é possível ser santo de calças jeans. 

Do livro "Santos de calça jeans" de Adriano Gonçalves