segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Milagres


Jesus realmente operou milagres, tal como os Apóstolos. Os autores neotestamentários referem-se a ocorrências reais. Os milagres que Jesus realizava eram sinais do começo do Reino de Deus, e expressão do Seu amor pela humanidade e corroboravam o Seu envio.
 As fontes mais antigas noticiam que os inúmeros milagres confirmam o anúncio de Jesus: “Se, porém, expulso demônios pelo Espírito de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós.” (Mt 12, 28) Os milagres ocorriam em espaços públicos; por vezes, é referida a identidade das pessoas em questão, como o cego Bartimeu (Mc 10, 46-52) ou a sogra de Pedro (Mt 8, 14 ss.). Alguns milagres eram considerados chocantes sacrilégios para o ambiente judaico (como a cura do paralítico ao Sábado e a cura dos leprosos), mas não foram negados pelo judaísmo desse tempo.
Os milagres de Jesus não eram uma auto afirmação mágica. Ele estava cheio do poder amoroso de Deus que cura e salva. Através de milagres mostrou que era o messias e que o Reino de Deus começava n’Ele.
O amanhecer do novo mundo tornou-se patente quando Ele libertou da fome (Jo 6, 5-15), da injustiça (Lc 19, 8), da doença e da morte (Mt 11, 5). Com a expulsão dos demônios teve início o triunfo contra o “príncipe deste mundo” (ou seja, Satanás: Jo 12, 31).
Não obstante, Jesus suprimiu do mundo toda a desgraça e todo mal. Ele dedicou especial atenção à libertação do ser humano da escravidão do pecado; importou-se sobretudo com a fé, que Ele suscitou através de milagres. [90 e 91]
Fonte(YOUCAT)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Apóstolos


Jesus tinha, à sua volta, um grande círculo de discípulos, homens e mulheres. Deste círculo de discípulos, Ele escolheu doze homens, a quem deu o nome de Apóstolos (Lc 6, 12-16). Os Apóstolos foram formados especialmente por Ele, que lhes confiou diversas tarefas: “Enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os doentes.” (Lc 9, 1-2) Também apenas a estes doze Apóstolos confiou, na Última Ceia, uma nova missão: “Fazei isto em memória de Mim!” (Lc 22, 19)
Os Apóstolos tornaram-se testemunhas da ressurreição de Jesus e garantes da Sua Verdade. Eles continuaram a missão de Jesus após a Sua morte; e escolheram bispos para seus sucessores. Os sucessores dos Apóstolos partilham, ainda hoje, do pleno poder transmitido por Jesus: eles guiam, ensinam e celebram a Liturgia. A união dos Apóstolos tornou-se o fundamento da Igreja. Entre os Apóstolos ainda se destaca Pedro, a quem Jesus concedeu uma especial autoridade: “Tu és Pedro; sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja.” (Mt 16, 18) Do especial lugar de Pedro entre os Apóstolos proveio o ministério papal. [92
FONTE(YOUCAT)

REINO DE DEUS


“Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade.” (1Tm 2, 4) O “Reino de Deus começa com aqueles que se deixam transformar pelo amor de Deus. Segundo a experiência de Jesus, isso acontece sobretudo com os pobres e os pequenos.
Há mesmo pessoas afastadas da Igreja que consideram Jesus fascinante por Ele Se ter dirigido primeiro aos socialmente excluídos, numa espécie de amor preferencial.
No sermão da Montanha, são os pobres e os aflitos, as vitimas da perseguição e da violência, todos os que procuram Deus de coração puro, todos os que buscam a Sua misericórdia, a justiça e a paz... que têm acesso prioritário ao Reino de Deus. Especialmente convidados são os pecadores: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas os que estão doentes. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.” (Mc 2, 17) [89\
FONTE(YOUCAT)

Missa de Canonização São Luis Guanella

A missa de canonização de São Luis Guanella ocorreu dia 23/10/2011 as 18:00 E foi celebrada Pelo Nuncio Apostólico !!!












domingo, 23 de outubro de 2011

Canonização Dom Luis Guanella


Fundador da Congregação dos Servos da Caridade, o Beato Dom Luiz Guanella será proclamado Santo no próximo domingo, dia 23 de outubro.
Para que o Beato fosse elevado à condição de Santo foi preciso a confirmação de um milagre. Em 2002, William Glisson Jr tinha 21 anos quando caiu de cabeça enquanto patinava na rua. O jovem ficou em coma e passou por cinco cirurgias. Os especialistas acreditaram que a lesão cerebral seria permanente. Porém, um amigo da família organizou uma campanha de oração por intercessão do Padre Guanella com uma comunidade dos Servos da Caridade, assim como residentes e estudantes da Aldeia de Dom Guanella, dedicada a pessoas com deficiência física. Três meses depois do acidente, William voltou a trabalhar sem seqüelas.
Hoje, nove anos depois, Glisson tem 30 anos e viajará a Roma para assistir à Canonização de Dom Luiz Guanella no domingo.
Uma vida de fé
Luis Guanella nasceu em 1842, em Francisco, na Itália. Foi o nono dos treze filhos de Lorenzo e Maria Bianchi. Aos doze anos, Luiz entrou para o Seminário, onde teve ótimo desempenho.
Em maio de 1866, foi ordenado. Seu primeiro serviço sacerdotal no ministério era ajudar um velho padre. Para Dom Guanella, a dignidade humana sempre foi uma prioridade. Ele defendia principalmente aqueles que eram considerados socialmente incapazes. Dom Guanella fundou a Congregação dos Servos da Caridade e as Filhas de Santa Maria da Providência, dedicadas ao apoio às pessoas da terceira idade e ao cuidado às crianças
O Padre Guanella morreu no dia 24 de outubro de 1915 e foi beatificado pelo Papa Paulo VI em 1964

Maria

Maria é a mãe de Deus. Na terra, ela esteve ligada a Jesus como ninguém – Uma proximidade que não cessa no Céu. Maria é a Rainha do Céu e está realmente, no seu ser materno, muito próxima de nós.
Maria é a mãe
Porque se entregou de corpo e alma e com enorme risco a uma missão tão perigosa quanto divina, Maria foi também e corpo e alma acolhida no céu.
Desde o início da Igreja tem-se dito a experiência de que Maria ajuda. Milhões de cristãos dão testemunho disso.
Enquanto mãe de Jesus, Maria também é nossa mãe; e as boas mães responsabilizam-se sempre pelos filhos. Esta mãe não foge a regra. Já na Terra, ela mobilizou-se junto a Jesus pelos outros, como foi o caso das bodas de Caná, em que ela salvou o casal de noivos de uma situação complicada. Na sala do dia de Pentecostes, ela orava com os discípulos. Porque o seu amor por nós não acaba, podemos estar certos de que ela se comprometeu por nós nos dois momentos mais importantes da nossa vida: “Agora e na hora de nossa morte.” [147 e 148]

FONTE:(YOUCAT)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O VALOR DA SANTA MISSA


- Na hora da morte, as Missas que houveres assistido serão a tua maior consolação.
- Toda Missa implora o teu perdão junto da justiça Divina.
- Em toda Missa podes diminuir a pena temporal devida aos teus pecados e diminuí-las mais ou menos consoante a teu fervor.
- Assistindo com devoção à Missa, prestas a maior das honra à Santa Humanidade de Jesus Cristo.
- Ele se compadece de muitas das tuas negligências e omissões.
- Perdoa-te os pecados veniais não confessados, dos quais porém te arrependestes.
- Diminui o império de Satanás sobre ti.
- Sufraga as almas do Purgatório da melhor maneira possível.
- Uma só Missa a que houveres assistido em vida, ser-te-á mais salutar que muitas a que outros assistirão por ti depois da tua morte, pois pela Missa participas da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.
- A Missa preserva-te de muitos perigos e desgraças que te abateriam.
- Na Missa recebes a benção do sacerdote, a qual Nosso Senhor confirma no Céu. És abençoado em seus negócios e interesses pessoais.
- Toda Missa alcança-te um grau maior no Céu e diminui o teu Purgatório

POR QUE SE AUSENTAM DAS CELEBRAÇÕES?

É fato conhecido que a freqüência aos atos litúrgicos dominicais se apresenta de maneira muito diferenciada de um lugar para outro. Há aquelas regiões onde as igrejas estão sempre cheias, aos domingos. Por isso tem mais facilidade para manter os trabalhos pastorais; ter boa catequese; erigir belas igrejas; despertar muitas vocações sacerdotais. "Uma só coisa peço ao Senhor: habitar em sua casa por toda a minha vida" (Sl 27, 4). Já em outras regiões, há muitas atividades civis no Dia do Senhor, mas nas igrejas só aparecem uns gatos pingados. Nestas há muitas dificuldades em cumprir qualquer plano de pastoral; os templos são desleixados; não há catequese; e no seu horizonte não desponta nenhuma vocação sacerdotal, nem líder religioso. Sempre fui curioso para descobrir por que algumas pessoas - apesar de serem convictamente católicas - raramente freqüentam a igreja. "Vou propor-vos um enigma" ( Jz 14, 12).
As 4 razões poderiam ser estas, acrescidas de melhores explicações, por parte de quem enxerga mais longe. 1 - As ausências à igreja poderiam provir de motivos circunstanciais, como estado de saúde precária, grave cansaço, distância, perigos de vida...2 - Os serviçais da Liturgia são dirigidos por pessoas muito difíceis de lidar; o Padre é muito temperamental; não existe esforço por parte de ninguém, para melhorar o canto; não há criatividade; só se percebe mesmice sem entusiasmo. 3 - Percebe-se uma solerte influência inibidora de religiões, que não buscam a oração comum. Sua tradição está distante de vida comunitária. Os espiritualistas promovem atos de caridade - o que é louvável - mas não estimulam a seus membros a se reunir e prestar culto a Deus. Eles não ensinam isso aos católicos, mas essa mentalidade passa, por osmose, onde sua presença é muito forte. 4 - O último motivo chega até a ser polêmico, mas muito real. Algumas pessoas não tem vida ilibada: podem ser mentirosos, injustos, devassos, infiéis no casamento, promotores de discórdia ou falhos na sua fé. Tudo isso numa graduação diversificada. Tais pessoas não se sentem à vontade entre cristãos que querem praticar justamente o contrário. Ficar longe de tal comunidade é a tendência mais normal. "Os injustos não permanecem de pé junto da assembléia dos justos" (Sl 1, 5). Você concorda? Ou podem existir mais razões?

FONTE( FREI FRANCISCO)

HINO A SÃO LUCAS



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Cantemos em São Lucas a vitória
Do mestre da palavra cristalina,
Que acompanhou São Paulo e teve a glória
De ouvir sua doutrina.

Evangelista do Divino Infante,
Da Virgem Mãe e do perdão de Deus,
Do Verbo feito homem caminhante
E da Ascensão aos Céus;

Fez a história da Igreja primitiva,
Onde crepitam, límpidas e ardentes,
As labaredas da fogueira viva
No coração dos crentes.

Médico santo, esteja à nossa beira,
Para, junto de nós, nos confortar,
Quando, ao bater da hora derradeira,
Deus a Si nos chamar.

Ao Pai do Céu se eleve o nosso canto,
Louvor e glória a Cristo Redentor,
Bendigamos no mesmo hino de amor
O Espírito San

São Lucas

Sua festa é celebrada no dia 18 de outubro



Lucas é um dos quatro evangelistas. O seu Evangelho é reconhecido como o do amor e da misericórdia. Nasceu na Antioquia, Síria. Era médico e pintor, muito culto, e foi convertido e batizado por são Paulo. No ano 43, já viajava ao lado do apóstolo, sendo considerado seu filho espiritual. Tornou-se o relator do nascimento de Jesus, o principal biógrafo da Virgem Maria e o primeiro a expressá-la através da pintura. 

Sua participação nos primeiros tempos, ao lado dos apóstolos escolhidos por Jesus, somada à vida de missionário, escritor, médico e pintor, transformou-se num dos pilares da Igreja. Na suas obras, Lucas dirigia-se a um certo Teófilo, amigo de Deus, que tanto poderia ser um discípulo como uma comunidade, ou todo aquele que entrava em contato com a mensagem da Boa-Nova através dessa leitura. Com tal recurso literário, tornou seu Evangelho uma porta de entrada à salvação para todos os povos, concedendo o compartilhamento do Reino de Deus por todas as pessoas que antes eram excluídas pela antiga lei.
Quando das prisões de são Paulo, Lucas acompanhou o mestre, tanto no cárcere como nas audiências. Presença que o confortou nas masmorras e deu-lhe ânimo no enfrentamento do tribunal do imperador. A tradição cristã diz-nos que depois do martírio de são Paulo o discípulo, médico e amigo Lucas continuou a pregação.

Dignidade Humana


Cada ser humano tem, desde o primeiro instante, no seio materno, uma dignidade intocável, porque desde toda a eternidade Deus o desejou, amou, criou, remiu e destinou para a eterna felicidade e salvação.
Se a importância de um ser humano proviesse apenas dos seus sucessos e prestações que ele individualmente realiza, não teriam qualquer importância os que são fracos, doentes e débeis. Os cristãos creem que a importância do ser humano provém, primeiramente, da importância de Deus. Ele repara em cada pessoa e ama-a como se fosse a única criatura do mundo.
Porque Deus tem o seu olhar sobre o menor dos seres humanos, este possui uma dignidade infinita que não pode ser destruída por ninguém. [280]
Fonte( youcat)

Jesus Cristo


Em hebraico, “Jesus” significa “Deus salva”. Na formula breve “Jesus é o Cristo” exprime-se o cerne da fé cristã: Jesus, o filho de um simples carpinteiro de Nazaré, é o Messias e Salvador esperado.
Tanto o adjetivo grego Christos (Cristo) como o particípio hebraico mashia(messias) significam “ungido”. Em Israel, eram ungidos reis, sacerdotes e profetas. Os Apóstolos perceberam que Jesus tinha sido ungido “com o espírito Santo” (At 10, 38).
Quando Jesus se declara como “Filho unigênito de Deus”, como testemunham São Pedro e os outros discípulos, fica expresso que, em toda a humanidade, apenas Jesus é mais que um ser Humano.
Em muitas passagens do Novo Testamento, Jesus é chamado “Filho”. Aquando do Batismo e da Transfiguração, a voz celeste chama a Jesus “Filho Amado”. Jesus inicia os discípulos na Sua relação única com o Pai do Céu: “Tudo Me foi dado por Meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho O quiser revelar.” (Mt 11, 27) Pela ressureição, torna-se evidente que Jesus Cristo é realmente o Filho de Deus. [70 e 75/
Fonte(Youcat)

Pecado



Pecado é uma palavra, um ato ou uma intenção com que a pessoa atenta consciente e intencionalmente contra a verdadeira ordem das coisas tal como a projetou o amor de Deus.
Pecar significa mais que atentar contra regras instituídas pelas pessoas e pelas instituições. O pecador volve-se livre e conscientemente contra o amor de Deus, ignorando-O. O pecado é, no fim das contas, “o egoísmo elevado ao desprezo de Deus (S. Agostinho); em caso extremo, a criatura pecadora profere: “quero ser como Deus!” (cf. Gn 3, 5) como o pecado me carrega com a respectiva culpa, ferindo-me e destruindo-me com as consequências, ele também envenena e prejudica o meu mundo. O pecado e o seu pese tornam-se reconhecíveis na proximidade com Deus.
Existem duas distinções de pecado: O pecado grave (mortal), e o pecado leve (venial).
O pecado grave destrói, no coração de uma pessoa, a força divina do amor sem a qual ela não pode ser eternamente feliz. Por isso também é chamado de “pecado mortal”. O pecado grave rompe com Deus, enquanto os pecados veniais apenas agravam a relação.
Um pecado grave aparta o ser humano de Deus; tal pecado está relacionado com um valor significativo, isto é,  dirige-se contra a vida ou contra Deus (por exemplo, o homicídio, a blasfêmia, o adultério, etc.) e é cometido com total conhecimento e consentimento. Os pecados veniais estão relacionados com valores subordinados ou não ocorrem com total conhecimento do seu alcance ou com total consentimento; estes pecados perturbam a relação com Deus, mas não nos separam d’Ele.


Fonte( Youcat)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Cristo e o valor do pequeno


Jesus sempre procurou valorizar o pequeno. Aquilo que era muitas vezes menosprezado pelos homens, ele atribuía seu verdadeiro valor e importância. Procurava enaltecer o desprezível, o insignificante e o diminuto. Deu-nos muitos exemplos a este respeito para que pudéssemos aprender a rever nossa posição diante daquilo que é julgado anódino pela maioria. A semente de mostarda, o dracma perdido, a espiga de trigo, a ovelha perdida, o copo d’água oferecido ao sedento, são alguns exemplos que receberam de Deus o valor devido, mostrando-nos que nem tudo o que aparentemente é secundário para o mundo, seja assim para Deus. Ensinou que à criança pura e sensível está destinado o Reino dos Céus; e nos instruiu a imitá-la para que também pudéssemos ser dignos deste Reino.

Jesus não era um homem das massas, não gostava de populismos, evitava o ufanismo, procurava orientar seus discípulos que não contassem aos outros a maioria dos milagres; preferia a sutileza da gratidão de um humilde a ser exaltado e homenageado pelos das camadas mais privilegiadas. Conhecia o coração das pessoas, sabia de seus sofrimentos e de suas inquietudes, estava ciente do quanto os homens são afligidos pelas doenças e pelas possessões do demônio. Valorizou as viúvas indefesas, os órfãos, os servos, os pobres, os excluídos, os marginalizados, os doentes, os deficientes: todos eles sensibilizavam o Deus da Vida. Contudo, a criança era a predileção de Jesus. Via nela a imagem da pureza, a imagem do imaculado. Na criança a imagem e semelhança de Deus que nos foi dada na Criação permanecem fidedignas, pois Deus se revela pela sua candura. Nada sensibilizava mais seu coração quanto ver o sofrimento de uma criança inocente. Este é o cenário no qual Jesus se encontra: trouxeram-lhe uma criança que estava possuída por um espírito maligno e que por causa disso, sofria ataques de epilepsia que a levavam a cair no fogo ou na água para o desespero de seus familiares. Jesus ouve da boca do próprio pai que seus discípulos não foram capazes de curar seu filho que padecia de uma grave enfermidade e que por isso estava trazendo diante dele, como ultima esperança [...].
Fonte( Frei Francisco)

CONFISSÃO SACRÍLIGA



Confissão não é uma mera "conversa" entre sacerdote e fiel, mas o tribunal de Deus, onde o penitente confessa nada mais que os seus pecados, sobretudo os graves (e mortais).

O demônio mudo de que fala o Evangelho, significa o falso pejo com que o espírito infernal, depois de seduzir o cristão a ofender seu Deus, procura fazê-lo ocultar o pecado na confissão. Ah, quantas almas caem todos os dias no inferno por este ardil diabólico! Meu irmão, se jamais o demônio te vier tentar assim, pensa que, se é vergonhoso ofender a Deus tão bom, não o é o confessar o pecado cometido e o livrar-se dele. Quantos santos são venerados sobre os altares, que até fizeram uma confissão pública!

O demônio mudo de que fala o Evangelho, é o falso pejo com que o espírito infernal procura fazer-nos calar na confissão os pecados cometidos, depois de primeiro nos ter cegado para não vermos o mal que cometemos e a ruína que nos preparamos ofendendo a Deus. ― Com efeito, exclama São João Crisóstomo, o demônio faz em todas as coisas o contrário do que Deus faz. O Senhor pôs vergonha no pecado, para que o não cometamos; mas depois de o havermos cometido, anima-nos a confessá-lo, prometendo o perdão a quem se acusa. O demônio, ao contrário, inspira confiança ao pecador com a esperança do perdão; mas cometido o pecado, cobre-o de vergonha, para que se não confesse.

Por este ardil diabólico, oh, quantas almas já foram precipitadas e ainda se precipitam cada dia no inferno! Sim, porque os miseráveis convertem em veneno o remédio que Jesus Cristo nos preparou com seu preciosíssimo sangue, e ficam presas com uma dupla cadeia, cometendo depois do primeiro pecado outro mais grave: o sacrilégio.

Irmão meu, se por desgraça a tua alma está manchada pelo pecado, escuta o que te diz o Espírito Santo: Pro anima tua ne confundaris dicere verum (Eclo 4, 24). Sabe, diz ele, que há duas qualidades de vergonha; deves fugir daquela que te faz inimigo de Deus, conduzindo-te ao pecado; mas não dá que se sente ao confessá-lo e te faz receber a graça de Deus nesta vida e a glória do paraíso na outra.

Frei Francisco
Fonte( Blog : http://freifrancisco.blogspot.com/)

terça-feira, 11 de outubro de 2011





O Papa Bento XVI presidiu à Celebração das Vésperas na Igreja da Cartuxa de Serra San Bruno neste domingo, 9, como parte do programa de sua visita pastoral de um dia à região italiana da Calábria.

Na homilia, o Pontífice indicou que alguém poderia pensar que seja suficiente ir a um lugar isolado, como a Cartuxa, para fazer um "salto", um mergulho no conhecimento de Deus e abraçar a vida monástica. No entanto, toda vocação encontra resposta em um caminho, na busca de toda uma vida.

"Exatamente nisto reside a beleza de todas as vocações na Igreja: dar tempo para que Deus trabalhe com o Seu Espírito e à própria humanidade de formar-se, de crescer segundo a medida da maturidade de Cristo, naquele particular estado de vida", revelou.

“Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” é o tema da visita do Pontífice às duas cidades da região - Lamezia Terme e Serra San Bruno.

"Cada mosteiro – masculino ou feminino – é um oásis em que, com a oração e a meditação, escava-se incessantemente o poço profundo do qual tirar a 'água viva' para a nossa sede mais profunda", explicou o Santo Padre.

Ele também disse que o ministério dos Pastores traz da comunidade contemplativa uma seiva espiritual que vem de Deus. "Por isso vim aqui, queridos irmãos que formais a Comunidade cartusiana de Serra San Bruno! Para dizer-vos que a Igreja precisa de vós, e que vós tendes necessidade da Igreja. O vosso lugar não é marginal: nenhuma vocação é marginal no Povo de Deus: somos um só corpo, em que cada membro é importante e tem a mesma dignidade, e é inseparável do todo. Também vós, que viveis em um isolamento voluntário, estais, na realidade, no coração da Igreja, e fazeis escorrer em suas veias o sangue puro da contemplação e do amor de Deus".
Cartuxos

Bento XVI resumiu o núcleo da espiritualidade da Ordem dos Cartuxos desta maneira: "o forte desejo de entrar em união de vida com Deus, abandonando todo o resto, tudo o que impede essa comunhão e deixando-se agarrar pelo imenso amor de Deus e viver somente por esse amor".

O Bispo de Roma destacou que o progresso técnico, especialmente no campo dos transportes e das comunicações, tornou a vida humana mais confortável, mas também mais agitada, barulhenta, às vezes convulsiva. Da mesma forma, aumenta a imersão das pessoas em uma dimensão virtual, e a maioria dos jovens parecem encher com música e imagens cada momento vazio, quase com medo de sentir, de fato, este vazio. Algumas pessoas não são mais capazes de ficar muito tempo em silêncio e solidão, disse o Papa. E completou:

"Quis acenar a essa condição sócio-cultural porque coloca em relevo o carisma específico da Cartuxa, como um dom precioso para a Igreja e para o mundo, um dom que contém uma mensagem profunda para a nossa vida e para toda a humanidade. O resumiria assim: retirando-se no silêncio e na solidão, o homem, por assim dizer, se 'expõe' ao real na sua nudez, se expõe àquele aparente 'vazio' que mencionamos antes, para experimentar, ao contrário, a Plenitude, a presença de Deus, da Realidade mais real que há, e que está além da dimensão sensível"

Infalibilidade papal



O papa é realmente infalível, porém, o Papa só fala infalivelmente quando proclama um dogma solenemente (ex-cátedra), ou seja, quando toma uma decisão vinculativa sobre questões de fé e de moral. Caráter infalível também podem possuir as decisões do colégio dos bispos em comunhão com o Papa, como são o caso das decisões dos concílios ecumênicos.
A infalibilidade dos Papas nada tem haver com sua integridade moral ou a sua inteligência. A Igreja que é propriamente infalível, pois Jesus prometeu-lhe o Espírito Santo para a manter e introduzir cada vez mais profundamente na Verdade. Quando uma verdade de fé evidente é repentinamente negada ou mal interpretada, a Igreja tem de ter uma última voz que explique vinculativamente que é verdadeiro e o que é falso; trata-se da voz do Papa. Como sucessor de Pedro e como o primeiro dos bispos, tem sozinho um tal poder de formular a indiscutível Verdade segundo a Tradição da fé da Igreja, que essa verdade exposta aos crentes para todos os tempos como “digna de fé”; neste caso, dizemos que o Papa anuncia um dogma. Assim, um dogma não pode conter novidade a nível de conteúdo. Raramente é anunciado um dogma; o último foi apresentado em 1950

Festa da Padroeira - Nossa senhora Aparecida


Missa de Cura e libertação dia 28/10 as 19:00


9 passos para rezar o rosário




Para recitar o Rosário com verdadeiro proveito deve-se estar em estado de graça ou pelo menos ter a firme resolução de renunciar o pecado mortal.

1. Segurando o Crucifixo, fazer o Sinal da Cruz e em seguida rezar o Credo.

2. Na primeira conta grande, recitar um Pai Nosso.

3. Em cada uma das três contas pequenas, recitar um Ave Maria.

4. Recitar um Glória antes da seguinte conta grande.

5. Anunciar o primeiro Mistério do Rosário do dia e recitar um Pai Nosso na seguinte conta grande.

6. Em cada uma das dez seguintes contas pequenas (uma dezena) recitar um Ave Maria enquanto se faz uma reflexão sobre o mistério.

7. Recitar um Glória depois das dez Ave Marias. Também se pode rezar a oração de Fátima.

8. Cada uma das seguintes dezenas é recitada da mesma forma: anunciando o correspondente mistério, recitando um Pai Nosso, dez Ave Marias e um Glória enquanto se medita o mistério.

9. Ao se terminar o quinto mistério o Rosário costuma ser concluído com a oração da Salve Rainha

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Confissão


A cada confissão pertencem o exame de consciência, o arrependimento, o propósito, a confissão e a penitência. Para uma boa confissão o exame de consciência deve existir fundamentalmente, mas não tem de ser exaustivo. Sem um real abastecimento, isto é, apenas com uma confissão de lábios, ninguém pode ser absolvido do seu pecado. Igualmente imprescindível é o propósito de, no futuro, não mais cometer esse pecado. O penitente tem de expressar o seu pecado diante do confessor incondicionalmente; portanto, tem de se confessar disso. Pertence à Confissão, finalmente, a reparação ou penitência, que o confessor ordena ao penitente, para reparar o dano causado.
Os pecados que forem recordados num exame de consciência pormenorizado e que ainda não foram confessados só podem ser confessados, em circunstâncias normais, numa confissão individual.
Certamente existem embaraços quanto a confissão. Superá-los é já o primeiro passo para se tornar interiormente saudável. Também o Papa tem de ter coragem para confessar seus erros e fraquezas a outro sacerdote e, deste modo, a Deus.
Só em circunstâncias existenciais graves pode um sacerdote dar a absolvição a um grupo de pessoas, sem que antes tenha feito uma confissão pessoal dos pecados. A fórmula de absolvição é a seguinte: Deus Pai de Misericórdia, que, pela morte e Ressureição de Seu Filho, reconciliou o mundo Consigo e enviou o Espirito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. Eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo
Fonte(YOUCAT)

Como surgiu o Rosário?



A oração do Santo Rosário surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos mosteiros, como Saltério dos leigos. Dado que os monges rezavam os salmos (150), os leigos, que em sua maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai nossos. Com o passar do tempo, se formaram outros três saltérios com 150 Ave Marias, 150 louvores em honra a Jesus e 150 louvores em honra a Maria.

No ano 1365 fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500 ficou estabelecido, para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios.

A palavra Rosário significa 'Coroa de Rosas'. A Virgem Maria revelou a muitas pessoas que cada vez que rezam uma Ave Maria lhe é entregue uma rosa e por cada Rosário completo lhe é entregue uma coroa de rosas. A rosa é a rainha das flores, sendo assim o Rosário a rosa de todas as devoções e, portanto, a mais importante.

O Santo Rosário é considerado a oração perfeita porque junto com ele está a majestosa história de nossa salvação. Com o rosário, meditamos os mistérios de gozo, de dor e de glória de Jesus e Maria. É uma oração simples, humilde como Maria. É uma oração que podemos fazer com ela, a Mãe de Deus. Com o Ave Maria a convidamos a rezar por nós. A Virgem sempre nos dá o que pedimos. Ela une sua oração à nossa. Portanto, esta é mais poderosa, porque Maria recebe o que ela pede, Jesus nunca diz não ao que sua mãe lhe pede. Em cada uma de suas aparições, nos convida a rezar o Rosário como uma arma poderosa contra o maligno, para nos trazer a verdadeira paz.

O Rosário é composto de dois elementos: oração mental e oração verbal.

No Santo Rosário a oração mental é a meditação sobre os principais mistérios ou episódios da vida, morte e glória de Jesus Cristo e de sua Santíssima Mãe.

A oração verbal consiste em recitar quinze dezenas (Rosário completo) ou cinco dezenas do Ave Maria, cada dezena iniciada por um Pai Nosso, enquanto meditamos sobre os mistério do Rosário.
A Santa Igreja recebeu o Rosário em sua forma atual em 1214 de uma forma milagrosa: quando a Virgem apareceu a Santo Domingo e o entregou como uma arma poderosa para a conversão dos hereges e outros pecadores daquele tempo. Desde então sua devoção se propagou rapidamente em todo o mundo com incríveis e milagrosos resultados.

Justificação


Os cristãos creem que são redimidos por Deus, que para tal enviou Seu Filho, Jesus Cristo ao mundo. Desta forma, nenhuma pessoa se pode redimir a si mesma. A redenção significa, para nós, que somos libertados pelo Espirito Santo do poder do pecado e que, uma vez retirados do âmbito da morte, reencontramos uma vida sem fim, uma vida na presença de Deus.
O pecado não pode ter existência perante Deus, que no fundo é justiça e bondade. Se o pecado para nada serve, que acontece com o pecador? No seu amor Deus encontrou um caminho no qual Ele extermina o pecado, mas salva o pecador. Ele torna-o novamente correto, isto é, justo. Por isso, a redenção foi designada, desde muito cedo, por justificação. De fato, não nos tornamos justos pela própria força; o ser humano não consegue perdoar a si mesmo o seu pecado, nem se consegue arrancar a si mesmo da morte. Portanto, Deus tem de agir em nós, e por misericórdia, não porque o merecemos. Deus concede-nos pelo Batismo “a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo” (Rm 3, 22). Pelo Espírito Santo, que foi derramado nos nossos corações, somos assumidos no interior da morte e da ressureição de Cristo – morremos para o pecado e nascemos para uma vida nova em Deus.  [337/
Fonte(youcat)

Veneração a Maria


Só devemos adorar a Deus. Mas podemos honrar Maria como mãe de nosso Senhor.
A adoração constitui o reconhecimento humilde e incondicional da absoluta sublimidade de Deus sobre todas as criaturas. Maria é criatura como nós. Ela é, na fé, nossa mãe. E devemos honrar nossos pais.
Biblicamente, a veneração à Maria, trata-se de uma atitude correta, pois ela própria diz: “De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.” (Lc 1, 48) Por esse motivo, a Igreja tem locais de peregrinação, festas, cânticos e orações marianas como o santo rosário, que é uma síntese do Evangelho.
“No céu temos uma mãe.[...] Estando em Deus e com Deus ela está próxima de nós. [...] Ela conhece o nosso coração, pode ouvir as nossas orações, pode ajudar-nos com a sua bondade materna e é-nos dada, como disse o Senhor, como “mãe’, a qual podemos dirigir-nos em todos os momentos. (BENTO XVI) [149]
FONTE(YOUCAT)

Missão


A missão é a essência da Igreja e o mandamento de Jesus a todos os cristãos de anunciar o Evangelho com palavras e atos, de forma a que todas as pessoas optem livremente por Cristo.
Transmitimos a fé porque Jesus ordenou-nos: “Ide, fazei discípulos de todas as nações!” (Mt 28, 19), e nenhum cristão autêntico deixa a transmissão da fé apenas ao cuidado dos especialistas (catequistas, párocos, missionários). Somos cristãos para os outros. Isto significa que cada cristão autêntico deseja que Deus chegue também aos outros. Ele diz para si: “O Senhor precisa de mim! Sou batizado, confirmado e responsável para que as pessoas à minha volta façam a experiência de Deus e cheguem ao conhecimento da verdade”.(1Tm 2, 4) Madre Tereza utilizou uma boa metáfora: “É frequente observares fios elétricos ao longo da estrada. Se a corrente não passa por eles, não há luz. O fio é o que somos tu e eu. A corrente elétrica é Deus. Temos o poder de a deixar passar através de nós e, assim, fornecer ao mundo a luz que é Jesus, ou de recusarmos que Ele Se sirva de nós, permitindo, com isso, que a escuridão se alastre.” [11]
FONTE(YOUCAT)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Leitura Orante


O arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, recomendou, por meio de um artigo publicado pela arquidiocese de São Paulo, que os fiéis e religiosos façam frequentes leituras da Palavra de Deus. "Desejo fazer uma reflexão sobre a leitura frequente da Santa Escritura, aconselhada a todos os cristãos". Dom Odilo também recordou a preocupação da 12º Assembleia do Sínodo dos Bispos - no ano passado - em estimular a leitura da Bíblia.
Para o purpurado, é necessário, antes de qualquer coisa ‘valorizar a Palavra de Deus em todas as celebrações litúrgicas, de modo especial, na Missa. Toda liturgia está impregnada da Palavra de Deus, que nos é proporcionada através das leituras bíblicas, das antífonas e salmos, da homilia litúrgica e de muitas expressões que permeiam, com abundância, todos os textos das celebrações da Igreja. A liturgia é o lugar privilegiado do anúncio e da acolhida da Palavra de Deus".
A invocação do Espírito Santo, segundo o cardeal, deve sempre ser feita antes da leitura da Palavra - nas celebrações ou fora delas - a fim de conseguir do próprio Senhor a revelação do sentido das Escrituras.
"É importante também ler a Bíblia em privado, na família ou em grupos; muito recomendados são os círculos bíblicos, já bem conhecidos entre nós. É bem educativo que os pais leiam a Bíblia em família e expliquem com simplicidade aos filhos e netos pequenos os principais momentos da história de Deus com o seu povo, sobretudo no Novo Testamento", explica dom Odilo.
Uma das maneiras mais simples seria a adoção da leitura orante da Bíblia (lectio divina) ‘um método simples e acessível a todos, mesmo às pessoas mais simples', diz o cardeal, que explica que o método, pela proposta de um ‘contexto de oração', estabelece o diálogo da fé, ‘no qual ouvimos a Deus que nos fala'.
Dom Odilo reafirma ainda que esse tipo de leitura não é difícil, segundo a própria experiência. "É só começar; aprende-se praticando. A preciosidade da Palavra de Deus, de resto, e sua importância para a vida cristã bem valem algum esforço de nossa parte".
Fonte: (YOUCAT)