quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Domingo


Os cristãos trocam a celebração do sábado pela celebração do DOMINGO porque Jesus Cristo ressuscitou dos mortos num DOMINGO. O “dia do Senhor” assume, porém, alguns elementos do Sábado.
Um cristão católico participa na Santa Missa ao DOMINGO ou na sua véspera. Nesse dia ele deixa de lado todos os trabalhos que o impedem de adorar a Deus e de viver esses dias nas suas dimensões de festa, alegria, descanso e restabelecimento.
Sendo o DOMINGO uma festa pascal de frequência semanal, os cristãos desde os primeiros tempos, juntam-se nesse dia para celebrarem seu Redentor, agradecer-lhe e reunir-se com Ele e com os outros redimidos. Portanto, é de interesse central para cada cristão católico “santificar” o DOMINGO e outras festas de guarda. Deste preceito estão livres os que têm deveres familiares urgentes ou tarefas sociais importantes. Porque a participação na Eucaristia dominical é fundamental para a vida cristã, a Igreja considera expressamente um pecado grave afastar-se da Missa dominical sem necessidade. [364 e 365]
FONTE(YOUCAT)

Eucaristia



Sempre que a Igreja cumpre o mandamento “Fazei isto em memória de Mim” (1Cor 11, 25), partindo o pão e oferecendo o cálice, sucede hoje o mesmo que então sucedera: Cristo entrega-se por nós verdadeiramente passamos a fazer parte d’Ele verdadeiramente.
Sempre que a Igreja celebra a Eucaristia, ela encontra-se diante da fonte de que brota renovadamente: na medida que a Igreja “come” o corpo de Cristo, torna-se “Corpo de Cristo”, que se ofereceu a nós em Corpo e Alma!!!

FONTE( YOUCAT)

Missa de Cura e libertação dia 30/9 as 19:00





Galerinhaa missa de Cura e Libertação dia 30/09 ás 19hs.


Seja protagonista deste momento de fé e amor ao senhor!!!

domingo, 25 de setembro de 2011

ANJOS

Os ANJOS são criaturas de Deus, puramente espirituais, que têm inteligência e vontade. Não são corporais nem mortais e normalmente são visíveis. Vivem constantemente na presença de Deus e transmitem aos seres humanos a vontade de Deus e a sua proteção.
Um ANJO, escrevia o cardeal Joseph Ratzinger, “é, por assim dizer, o pensamento pessoal com que Deus Se dedica a mim”. Ao mesmo tempo, os ANJOS dedicam-se totalmente ao seu Criador. Eles ardem de amor por Ele e servem-n’O dia e noite. Nunca cessa o seu canto de louvor. Na Sagrada Escritura, designam-se por “diabos” ou “demônios” os ANJOS que renegaram a Deus.
Podemos invocar a ajuda dos ANJOS e pedir-lhes intercessão junto a Deus. Cada pessoa recebe de Deus um ANJO da guarda. É bom e conveniente rezar ao ANJO da guarda, em beneficio seu ou dos outros. Os ANJOS, por iniciativa própria, também se podem fazer perceptíveis na vida de um cristão, como, por exemplo, quando são portadores de uma mensagem ou se fazem bons companheiros. A fé não tem nada a ver com os anjos esotéricos.

EXORCISMO



O EXORCISMO é uma oração, por força da qual uma pessoa é protegida do mal ou libertada dele.
Em cada celebração batismal é realizado o chamado “pequeno EXORCISMO”, uma oração em que o batizando é libertado do mal e fortalecido contra as forças que Jesus venceu. O grande exorcismo é uma oração da plenipotência de Jesus, através da qual um cristão batizado é retirado, na força de Jesus, da influencia e da violência do mal; só raramente, e após um exame rigoroso, é utilizado na Igreja.
O que é apresentado como “EXORCISMO” nos filmes de Hollywood não corresponde geralmente à Verdade de Jesus e da Igreja. Jesus expulsou demônios, pois tinha poder sobre as forças e os poderes maus, e podia libertar as pessoas deles; Ele deu aos Apóstolos “poder de expulsar espíritos impuros e de curar todas as doenças e sofrimentos” (Mt 10,1). Isto é o que faz a Igreja, quando hoje em dia um Sacerdote encarregado diz sobre uma pessoa a oração de EXORCISMO; antes, porém, deve excluir-se que se trata de um fenômeno psíquico. No EXORCISMO esta em questão a defesa contra a tentação e a opressão, e a libertação do poder do mal.
FONTE(YOUCAT)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Liturgia

 
 
Nas tradições cristãs, a LITURGIA significa que o Povo de Deus participa na “ação de Deus”. O cerne das celebrações litúrgicas é a Santa Eucaristia; a ela estão ordenadas as restantes, como a celebração dos outros sacramentos, a Liturgia das Horas, as devoções, as bênçãos e as procissões.
A liturgia é o culto oficial da Igreja. Quando celebramos a liturgia introduzimo-nos no amor de Deus, curados e transformados. “A liturgia é simultaneamente a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e fonte de onde promana toda sua força.” (CONCÍLIO VATICANO II, Sacrosanctum Concilium, nº 10)
O povo de Israel interrompia o trabalho para louva a Deus “sete vezes ao dia”(Sl 119, 164). Jesus participou da liturgia e na oração do Seu Povo; ensinou os discípulos a rezar e reuniu-os na sala da Última Ceia, para com eles celebrar a Liturgia das liturgias: a entrega de Si mesmo na refeição. A Igreja, que convoca à Liturgia, segue o seu convite: “Fazei isto em memória de Mim!” (1Cor 11, 24).
Tal como uma pessoa precisa de respirar para viver, também a Igreja respira e vive quando celebra a Liturgia. É o próprio Deus que, dia após dia, lhe insufla vida nova e a presenteia com a Sua Palavra e os Seus Sacramentos. Pode ainda utilizar-se a seguinte metáfora: cada celebração litúrgica é como um ponto de encontro de amor que Deus escreve na nossa agenda; quem alguma vez já sentiu o amor de Deus comparece com todo prazer; e quem comparece, mesmo sem sentir nada durante algum tempo, revela a Deus sua fidelidade.
Fonte (YOUCAT)

Adultério

O adultério consiste em duas pessoas se tornarem íntimas, sendo pelo menos uma delas casada com outra. O adultério é a traição fundamental no amor, a ruptura de uma aliança feita diante de Deus e uma injustiça para com o próximo. O próprio Jesus determinou expressamente a indissolubilidade do matrimônio: “O que Deus uniu, o homem não deve separar.”(Mc 10, 9) Invocando a vontade original do Criador, Jesus abolia, assim, o divórcio tolerado do Antigo Testamento.
A promessa encorajadora desta mensagem de Jesus é: “Vós tendes, como filhos do Pai celeste, a capacidade para um amor para toda a vida!” No entanto, não é coisa simples manter-se uma vida inteira fiel ao seu parceiro. As pessoas não devem ser julgadas pelo matrimônio que fracassou. Porém, têm séria culpa os cristãos que recorrem pusilanimemente ao divórcio; eles pecam contra o amor de Deus, que Se torna visível no matrimônio, contra o cônjuge e contra os filhos abandonados. Um cônjuge fiel pode, contudo, retirar-se de uma relação matrimonial insuportável; em caso de necessidade, o divórcio civil pode também ser indispensável. Em casos justificados a Igreja pode rever a validade do matrimônio num processo de declaração de nulidade matrimonial. [424]
FONTE(YOUCAT)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Doutrina Social



Trata-se da doutrina da Igreja sobre a ordem da convivência social e a obtenção da justiça individual e social. Os seus quatro princípios centrais são a personalidade, o bem comum, a solidariedade e a subsidiariedade.
A Igreja Católica possui uma DOUTRINA SOCIAL própria porque todas as pessoas possuem, como filhas de Deus, uma dignidade única. A Igreja empenha-se com sua Doutrina Social para que esta dignidade humana também se realize, no âmbito social, em todas as pessoas. Ela não quer tutelar a política ou a economia; mas quando, na política e na economia, a dignidade humana é ferida, a Igreja tem de se intrometer.
Com sua DOUTRINA SOCIAL, a Igreja respondia, no século XIX, às questões laborais. Embora a industrialização tivesse levado a um incremento do bem-estar, eram sobretudo senhores das fábricas que com isso beneficiavam, enquanto caíram na miséria muitas pessoas, como os trabalhadores quase sem direitos. Desta experiência, o comunismo tirava a conclusão de que existe uma reconciliável oposição entre o trabalho e o capital, que tinha de ser resolvida através de uma luta de classes. A Igreja, pelo contrário, empenhava-se por um equilíbrio justo entre trabalhadores e senhores das fábricas.
Na DOUTRINA SOCIAL a Igreja questiona: Como podemos assumir a responsabilidade pelo bem-estar e pela convivência justa com todos, mesmo os que não são cristãos? Como devem ser formadas as instituições políticas, econômicas e sociais? No seu empenho pela justiça, a Igreja é guiada por um amor que se orienta pelo amor de Cristo à humanidade. [438, 439]
FONTE (YOUCAT)

Sofrimento

Deus não quer que o ser humano sofra nem morra.
A ideia original de Deus para o ser humano era o Paraíso: vida eterna e paz entre Deus, o ser humano e o seu ambiente, entre homem e mulher.
Por vezes, sentimos o modo como a vida deveria ser, como nós deveríamos ser; mas, de fato, vivemos em guerra conosco próprios, somos determinados pela angustia e por paixões descontroladas, e perdemos a harmonia original com o mundo e, por fim, com Deus.
Na Sagrada Escritura, a experiência dessa alienação é expressa na história da “queda original”. Porque o pecado se introduziu furtivamente, Adão e Eva tiveram de abandonar o Paraíso, no qual estavam em harmonia consigo e com Deus. A fadiga laboral, o SOFRIMENTO, a mortalidade e a inclinação para o pecado são indícios da perda do Paraíso,
FONTE (YOUCAT)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Maria

Deus quis que Jesus Cristo tivesse uma verdadeira mãe humana, reservando a Si próprio a paternidade do Seu Filho, pois desejava estabelecer um novo início que não se devesse às forças humanas, mas só a Ele.
A virgindade de MARIA não é uma noção retirada da mitologia, mas está basicamente ligada à vida de Jesus. Ele nasceu de uma mulher, mas não teve nenhum pai biológico. A Igreja sempre acreditou que a virgindade de MARIA se tratava de uma virgindade real, e não meramente simbólica. Sendo virgem, MARIA não teve nenhum outro filho biológico além de Jesus.
Já na Igreja antiga se partia do principio de que a virgindade de maria era perene, o que excluía a ideia de que Jesus tivesse irmãos biológicos. Em aramaico, a língua-mãe de Jesus, só existe uma palavra para “irmão” e “irmã”, “primo” e “prima”. Onde, nos Evangelhos, se fala “irmãos” de Jesus, refere-se a parentes próximos a Ele. [80, 81, 82 e 85]
MARIA é mãe de Deus e nossa mãe! Quem chama mãe de Deus a MARIA confessa que seu filho é Deus; e é nossa mãe porque seu Filho, Cristo Jesus, no-la deu.
 
Fonte: YOUCAT

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A cruz


A CRUZ na qual Jesus, inocente, foi cruelmente executado é o lugar do mais extremo rebaixamento e abandono. Cristo, o nosso Redentor, escolheu a CRUZ para carregar a culpa do mundo e suportar o sofrimento do mundo. Assim, pelo Seu perfeito amor, Ele reconduziu o mundo à casa de Deus.
Deus não podia ter demonstrado o Seu amor de forma mais eficaz que Se deixar pregar na CRUZ na pessoa de Seu Filho. A CRUZ era a forma de execução mais vergonhosa e severa da Antiguidade. Deus entrou no mais abissal da humanidade.
Os Cristãos não devem procurar o sofrimento. Se, porém, são confrontados com um sofrimento inevitável, ele pode ganhar um sentido para eles, caso unam o seu sofrimento ao de Cristo. “Cristo sofreu também por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais Seus passos.” (1Pd 2, 21).
Os Cristãos têm a missão de mitigar o sofrimento no mundo. Porém, ele continuará a existir. Na fé, podemos assumir o nosso sofrimento e partilhar o do próximo. Desta forma, o sofrimento humano unir-se-á com o amor redentor de Cristo, transformando-se, assim, em parte da força divina que tornará o mundo melhor.
 
(FONTE- YOUCAT)

domingo, 18 de setembro de 2011

Perdão


O PERDÃO misericordioso que damos aos outros é inseparável daquele que nós procuramos. Se não formos misericordiosos e não nos perdoarmos reciprocamente, a misericórdia de Deus não chegará ao nosso coração.
Muitas pessoas lutam uma vida inteira com o fato de não conseguirem perdoar. O profundo bloqueio da intransigência só se resolve na perspectiva de Deus, que nos acolheu “sendo nós ainda mais pecadores”(Rm 5, 8).
PERDÃO e vida reconciliada são possíveis porque temos um Pai bom

Nota de Falecimento - Pe. Célio

A família dos " Servos da Caridade" se enlutecem pelo nosso querido Padre Célio, da Paróquia Santa Teresinha do Cruzeiro Novo - DF, devido ao seu falecimento no dia 17 de setembro do corrente ano. Que o nosso querido Pe Célio esteja nos braços de nossa Santíssima mãe de DEUS, Maria e de seu filho amado, nosso senhor Jesus Cristo.
VÁ COM DEUS!  Nossa Senhora, nosso Senhor Jesus Cristo e todos os seus anjos e santos o acolham em sua nova morada.
OBRIGADO PADRE CÉLIO POR TUDO QUE FIZESTE PARA A NOSSA PARÓQUIA E PARA A ESCOLA DA DIVINA PROVIDÊNCIA; OBRIGADO POR SER NOSSO QUERIDO DIRETOR ESPIRITUAL DA CATEQUESE E AGORA ESTAR OLHANDO POR NÓS JUNTO AO ALTÍSSIMO SENHOR PAI CELESTE, DE SEU AMADO FILHO JESUS CRISTO, DO ESPÍRITO SANTO DE DEUS E DE NOSSA SENHORA APARECIDA!!!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Biblia 1


Por “BIBLIA” designam os judeus e os cristãos uma coleção de escritos sagrados que surgiram num período de mais de 1000 anos e constituem o documento de sua fé. A BÍBLIA cristã é substancialmente mais abrangente que a judaica, pois, além dos escritos desta, contém ainda outros livros do Antigo Testamento, quatro Evangelhos, as Cartas de São Paulo e outros escritos da Igreja primitiva.
A Igreja Busca sua vida e força na Sagrada Escritura, como quem busca água num poço. “Os livros da Sagrada Escritura ensinam com certeza, fielmente e sem erro a verdade de Deus, porque são inspirados, ou seja, foram escritos por inspiração do Espirito Santo e têm Deus por autor”. (CONCÍLIO VATICANO II, Dei Verbum, n.º 11)
A Bíblia não caiu do céu. Antes, “para escrever os livros sagrados, Deus escolheu e serviu-Se de pessoas na posse de suas faculdades e capacidades, para que, agindo Ele neles e por eles, pusessem por escrito, como verdadeiros autores, tudo aquilo e só aquilo que Ele queria” (CONCÍLIO VATICANO II, Dei Verbum, n.º 11). Para que determinados textos fossem reconhecidos como Escritura Sagrada, tiveram de ser aceitas pela Igreja universal. Teve de existir, portanto, um consenso nas comunidades: “Sim, é o próprio Deus que fala por esse texto, isto é mesmo inspirado pelo Espírito Santo!” Desde o século IV, estes escritos protocristãos estão fixados no Cânone das Sagradas Escrituras, tal como foram realmente inspirados pelo Espírito Santo!!!
 
(FONTE: YOUCAT)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Santidade


Todos devem ser santos. O sentido da nossa vida está em unirmo-nos a Deus em amor, em corresponder aos sonhos de Deus. Devemos permitir a “Deus viver a sua vida em nós” (Madre Tereza). Isto significa ser “santo”.
Qualquer pessoa pergunta: Quem sou eu? E para o que estou aqui, como me realizo?
A fé responde: Só na SANTIDADE o ser humano se torna aquilo para que Deus o criou. Só na santidade o ser humano chega à verdadeira harmonia consigo mesmo e com o Criador. A SANTIDADE não é, todavia, uma perfeição de “fabrico caseiro”; ela atinge-se por união com o amor encarnado, que é Cristo. Quem, deste modo, atinge uma vida nova, torna-se e descobre-se santo.
“A SANTIDADE não é o luxo de umas e poucas pessoas, mas um simples dever para ti e para mim” (Beata Madre Tereza).

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O desafio de ser jovem

Quão grande tem sido para o jovem, no tempo presente, manifestar e viver a espiritualidade característica desta fase da vida. Fase que é crucial para firmar e estabelecer o alicerce da fé.
Sabemos do carinho e dos encontros relatados na Sagrada Escritura de Deus com os jovens, e quantos foram os grandes jovens narrados. A exemplo de Samuel no Antigo Testamento, onde o Senhor, à noite, o chamou e ele prontamente e apresentou: “Falai, vosso servo escuta! (I Samuel 3, 10). Cresceu um grande profeta, através de suas orações, os filisteus foram derrotados (I Samuel 4-7), foi conhecido pela obediência a Palavra de Deus (I Samuel 15) e ungiu Davi, o filho mais novo de Isaí, como o segundo rei de Israel (I Samuel 16), outro grande jovem.
Mas por que, nós jovens, nos percebemos, no andar da caminhada, fracos e desanimados, sem coragem de viver o que nos chama Cristo? Deixamos que a frieza do dia a dia e o incômodo das dificuldades, façam com que engavetemos os sonhos de Deus para nós, adiando a vivencia desses sonhos, os passos para a conversão e a resposta ativa, como a de Samuel.
O Senhor vem nos lembrar da nossa força, nos encorajar, como Paulo exorta a Timóteo em sua carta: “Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fies, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade.” (I Timóteo 4, 12). E nos ensina que Deus não nos deu um espírito de timidez, mas ao contrário de fortaleza (II Sam 1, 7).
Portanto a exemplo de tantos jovens que souberam viver a expressão da força de sua fé, saibamos também nós construir os projetos que Deus sonhou e ser ponto de referência para trazer os nossos pra junto d’Aquele em quem colocamos nossa confiança, certos de que é assaz poderoso para cumprir suas promessas e guardar nos até o dia em que o veremos face a face.

                                                                                 Henrique Saab -Comunidade “Sacramento de Amor”

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Bento XVI diz que “a contemplação da Arte Sacra nos aproxima de Deus”


Dando continuidade ao ciclo de verão das catequeses sobre a oração, o Papa Bento XVI realizou na manha desta quarta-feira, 31, em Castel Gandolfo, mais uma audiência geral. As 3 mil pessoas que estavam presentes na praça da cidade assistiram a uma catequese sobre o poder da Arte Sacra como fator de aproximação com Deus. "A meditação, o silêncio, mas também arte sacra nos aproxima de Deus", ressaltou o pontífice.
"Muitas vezes chamei a atenção neste período, sobre a necessidade de todo cristão de encontrar tempo para Deus, para a oração, em meio a tantas ocupações dos nossos dias. O próprio Senhor nos oferece muitas ocasiões para que nos recordemos d'Ele", dessa forma iniciou o Papa a catequese na qual reafirmou a importância da arte sacra no diálogo com Deus porque é Ele a "via das expressões artísticas", e também "via da beleza, da qual falei tantas vezes e que o homem hoje deveria recuperar no seu significado mais profundo", destacou.
Neste sentido, Bento XVI dissertou sobre as emoções que a arte suscita em nossos sentidos e que podem ser início de uma contemplação de Deus. "Talvez tenha vos acontecido algumas vezes diante de uma escultura, de um quadro, de alguns versos de uma poesia ou diante de uma música, de experimentar no íntimo uma íntima emoção, um senso de alegria". Para o pontífice, a arte sacra, é "o fruto da capacidade criativa do ser humano" e também, "é capaz de expressar e tornar visível a necessidade do homem de ir além daquilo que vê", manifestando a sede e a busca do infinito. É "como uma porta aberta para o infinito, para uma beleza e uma verdade que vão além do cotidiano", sublinhou.
O Papa deu também seu exemplo pessoal sobre as emoções despertadas por oumaba obra de arte, recordando um concerto de músicas de Johann Sebastian Bach, em Munique, regido por Leonard Bernstein. "Ao fim da última peça, uma das Cantatas, senti, não por raciocínio, mas no profundo do coração, que aquilo que tinha escutado me havia transmitido alguma coisa da fé do sumo compositor e que me estimulava a louvar e agradecer ao Senhor", disse.
Na conclusão de sua catequese, Bento XVI observou que as cidades e os países no mundo todo guardam tesouros de arte que expressam a fé e nos chamam a atenção para a relação com Deus. "Que a visita aos lugares de arte, não seja então somente ocasião de enriquecimento cultural, mas possa principalmente tornar-se um momento de graça, de estímulo para reforçar o nosso laço e nosso diálogo com o Senhor, para que paremos para contemplar - na passagem da simples realidade exterior à realidade mais profunda - o raio de beleza que nos atinge, que quase nos 'fere' no íntimo e nos convida a subir em direção a Deus", afirmou.
Nas saudações em várias línguas, o Santo Padre também convidou os fiéis a dialogarem com Deus através da arte. Em português convidou dizendo: "Procurai descobrir na arte religiosa um estímulo para reforçar a vossa união e o vosso diálogo com o Senhor, através da contemplação da beleza que nos convida a elevar o nosso íntimo para Deus". E em espanhol acrescentou, desejando que a arte "não sirva apenas para incrementar a cultura, mas também para promover o diálogo com o Criador de todo o bem".
Pela segunda vez nesse verão o Papa fez sua homilia da porta central do Palácio pontifício de Castel Gandolfo, enquanto as pessoas estavam na praça da cidade.